Petrechos ilegais foram retirados do Rio Brilhante - Divulgação: Polícia Militar Ambiental
A Polícia Militar de Dourados realizou no último domingo (28) uma fiscalização da Operação Pesca Legal em um trecho do Rio Brilhante, partindo de Maracaju até a ponte de Piraporã, localizada em Itaporã.
Durante a operação, a Polícia vistoriou 35 embarcações e pescadores que estavam nos barrancos do rio.
Todos os 65 pescadores que passaram pela fiscalização possuíam autorizações ambientais de pesca. Durante os trabalhos, foram retirados petrechos ilegais: quatro redes de pesca, um espinhel contendo 16 anzóis, e 11 anzóis de galho do rio. Os infratores que armaram os petrechos não foram localizados e nem identificados.
O Tenente Coronel Ednilson Paulino Queiroz, da Polícia Militar Ambiental, explicou que as operações começam a se intensificar a partir da primeira chuva de agosto, já que são as chuvas que estimulam a junção de mais de 90% de espécies de cardumes para a piracema.
“Todos os anos, a partir da primeira chuva de agosto, a gente começa a exercer uma fiscalização mais intensificada de vigilância. Quando vem a chuva, o rio começa a pegar água, os cardumes maiores vão se juntando e vão subindo para as cabeceiras dos rios para fazer a desova”.
Para o Tenente, o problema é que o Período de Defeso, em que as atividades de pesca esportivas e comerciais ficam vetadas ou controladas, só tem início em novembro.
“E qual é o problema? Quando começa essa junção de cardumes maiores ainda não se decretou o Período de Defeso, que vem desde 2009, e acontece de 5 de novembro a 28 de fevereiro do ano seguinte. Os pescadores e turistas deixam para vir pescar no fim de agosto, setembro e outubro, principalmente, porque os cardumes já estão maiores e, mesmo quem pratica só o pesque e solte, têm mais facilidade pra fazer a captura”, concluiu.
A PMA deve continuar as fiscalizações da operação até o fim de setembro, a fim de evitar a pesca ilegal e predatória e impedir que armem os petrechos considerados ilegais e consigam retirar estes materiais antes que os cardumes sejam prejudicados.
FONTE: CORREIO DO ESTADO
