Mais de 200 quilos de cocaína, que saíram de Ponta Porã com destino a Belo Horizonte (MG), foram apreendidos nesta terça-feira (11). A droga estava sendo transportada em um caminhão Mercedes-Benz, próximo ao município de Jaú, no interior de São Paulo.
Conforme informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os entorpecentes foram encontrados escondidos em cinco pneus. Além da PRF, o trabalho de investigação contorno com o auxílio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) do Paraná.
De acordo com a PRF, durante o flagrante, os policiais pediram os documentos do motorista. O motorista, nervoso, acabou confessando o transporte de 219 quilos de cocaína que estavam escondidos em cinco pneus da carreta.
Aos policiais, o condutor ainda relatou que pegou a cocaína na fronteira com o Paraguai e a entregaria na capital mineira.
O preso, a cocaína e o caminhão foram encaminhados à Polícia Federal em Bauru (SP).
Apreensões de cocaína caem em MS, mas de maconha …
Conforme dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) , nos cinco primeiros meses deste ano, as apreensões de maconha aumentaram em 84% na comparação com igual período do ano passado, saltando de 65.897 quilos para 121.417.
Enquanto isso, as apreensões de cocaína nas rodovias de Mato Grosso do Sul caíram quase pela metade. Entre janeiro e maio do ano passado foram recolhidos 8.597 quilos pelos agentes da PRF ao longo das rodovias no Estado.
Em 2024, a soma das interceptações caiu 45%, ficando em 4.698 quilos. Mesmo assim, a instituição ainda é responsável por cerca de 60% de toda a cocaína interceptada no Estado no ano.
Os números mostram a inversão de uma tendência que ocorria fazia três anos, com queda nas apreensões de maconha e aumento nas interceptações de cocaína. Em 2021 haviam sido pouco mais de 5 toneladas de cocaína. No ano seguinte foram mais de dez toneladas e ao final de 2023 o volume superou as 14 toneladas.
Enquanto isso, conforme dados da Sejusp, as retenções de maconha recuaram de 765 toneladas, em 2020, para 420 no ano passado, o que representa queda de 45%.
Neste ano, em cinco meses, o volume já se aproxima da metade de todo o ano passado e o período das maiores apreensões é, normalmente, a partir de junho, após a colheita da maconha no Paraguai.
FONTE: CORREIO DO ESTADO