Na última sexta-feira (17), o juiz Roberto Ferreira Filho recebeu a denúncia que trata da terceira fase da Operação Omertà, a Armagedom. Assim, 21 se tornaram réus pelos crimes de organização criminosa, tráfico de armas, entre outros.

Em relação ao crime de organização criminosa, do qual integrariam o núcleo 1 conforme a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), 7 se tornaram réus. São eles Fahd Jamil e o filho Flávio Correia, que estão foragidos, além de Everaldo Monteiro de Assis, Frederico Maldonado Arruda, Marco Monteoliva, Melciades Aldana e Thyago Machado Abdul Ahad.

Já sobre o crime de tráfico de arma de fogo, foram enquadrados novamente Fahd e Flávio, Marco, Frederico, além de Jamil Name, Jamil Name Filho e Vladenison Daniel Olmedo. Enquanto isso, por violação do sigilo funcional, se tornaram réus Everaldo e Flávio Correia e também Marcelo Rios que teria atuado com Rogério Luis Phelippe, denunciado na Justiça Militar.

Enquanto isso, quando ao núcleo 2 denunciado por organização criminosa, se tornaram réus Benevides Cândido Pereira, Cynthia Name Belli, , Lucas Silva Costa, Lucimar Calixto Ribeiro, Rodrigo Betzkowski de Paula Leite, Davison Ferreira de Farias Campos e Paulo Henrique Malaquias de Souza.

Pelo crime de  ativa, responderão Cynthia Name, Benevides Cândido Pereira e Lucimar Calixto Ribeiro, estando ligados a eles e se beneficiando pelo crime 11 agentes públicos listados pelo juiz.

Quanto ao comércio das armas de fogo, se tornaram réus Euzébio de Jesus Araújo, Lucas Silva Costa, Davison Ferreira de Farias e Paulo Henrique Malaquias de Souza. Por fim, o juiz pediu a retirada do segredo de justiça do processo.

Armagedom

O objetivo da terceira fase da Omertà foi de desbaratar organização criminosa atuante em Mato Grosso do Sul, especialmente na região de fronteira, dedicada à prática dos mais variados crimes. Segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), são crimes como tráfico de armas, homicídios,  e lavagem de dinheiro.

Com isso, naquele dia 18 de junho foram cumpridos pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro), com apoio do Batalhão de Choque, Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e GPA (Grupo de Policiamento Aéreo) 18 mandados de prisão preventiva e 2 mandados de prisão temporária. Também houveram 20 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Ponta Porã, Ivinhema e, com o apoio do Gaeco de São Paulo, em Peruíbe.

Alvos da operação

Durante a ação foram presos: Benevides Cândido Pereira, o Benê, o investigador da Polícia Civil Célio Rodrigues Monteiro, o Manga Rosa, Cinthya Name Belli, também policial civil Frederico Maldonado de Arruda, o Fred, Elvis Elir Camargo Lima, o ex-deputado estadual e conselheiro do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul) Jerson Domingos, Lucas Silva Costa, o Lukinhas, Lucimar Calixto Ribeiro, o Mazinho, o delegado da Polícia Civil Márcio Shiro Obara, Rogério Luis Phelippe e Rodrigo Betzkowski de Paula Leite, o Rodrigo Patron, todos estes alvos de Campo Grande.

Já em Ponta Porã foram alvos: Fahd Jamil, o Fuad, o filho dele Flávio Correia Jamil Georges, o Flavinho, que não foram presos, Melciades Aldana, o Mariscal, Marco Monteoliva (que estaria agora em São Paulo) e Thyago Machado Abdulahad (que estaria em Ivinhema).  Enquanto os mandados de prisão temporária foram expedidos contra Davison Ferreira de Farias de Campos e Paulo Henrique Malaquias de Souza, em Campo Grande.

 

FONTE: MIDIAMAX