Pelo menos 21 municípios já aproveitam dos recursos empenhados em Mato Grosso do Sul, com a ideia de diminuir as filas de cirurgias travadas e acumuladas pela pandemia. Ao todo são R$ 52,9 milhões para os mais diversos procedimentos em todo o Estado.

Entre os procedimentos compreendidos no projeto “Mais Saúde, Menos Filas”, estão as cirurgias: gerais; oftalmológicas; vasculares; ortopédicas; urológicas; ginecológicas e de otorrinolaringologia, que já são executadas em 21 unidades de MS até então.

Só nessa última semana, a iniciativa passou por Rio Brilhante, Sidrolândia, Bonito, Miranda e Camapuã, municípios sedes nos quais as demais unidades podem buscar atendimento, como bem revela a superintendente de Gestão Estratégica da SES (Secretaria de Estado de Saúde) e coordenadora do MS Saúde, Maria Angélica Benetasso.

Os números, porém, revelam uma taxa de faltantes, já que 1.402 consultas de pré-operatório foram registradas entre 8 e 31 de julho, dos quais pelo menos 400 não compareceram.

“Nós temos registrado que algumas pessoas não têm comparecido nas consultas por alguma razão. Por isso, a importância da atualização cadastral do cartão do SUS, com endereço e número de telefone em uma unidade de saúde ou secretaria municipal de saúde”, comenta Maria Angélica

Quanto aos recursos, cabe esclarecer que R$ 45 milhões vêm de empenho próprio do Governo do Estado, enquanto os R$ 7,9 mi restantes são de responsabilidade da Federação. Segundo balanço estadual, pelo menos 15 mil cirurgias eletivas em diversas especialidades devem ser executadas.

Conforme o governo estadual, 38 unidades de saúde de 32 municípios aderiram ao programa de cirurgias eletivas, no Ano I do MS Saúde. Outros 32 estabelecimentos de saúde, em 19 cidades, aderiram também à iniciativa com a ideia de realizar exames diagnósticos.

Também, com recurso federal, há 22 estabelecimentos de saúde de 20 municípios que estão credenciados para a realização de cirurgia eletiva.

Ainda, estão previstos 42,5 mil exames diagnósticos como ressonância magnética com contraste, ressonância magnética (sedação), tomografia computadorizada, endoscopia, densitometria, colonoscopia, holter 24 horas, cintilografia, entre outros.

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO