Moradores do Rio de Janeiro, a partir dos 50 anos de idade, já podem comparecer aos postos de saúde para receber a segunda dose de reforço da vacina contra a covid-19. A aplicação nessa faixa etária começa hoje (3).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o intervalo entre as doses deve ser de pelo menos quatro meses. Quem estiver com sintomas gripais não deve tomar o imunizante e pode comparecer a uma unidade de saúde para fazer um teste diagnóstico para covid-19.

Na segunda-feira (30), a secretaria iniciou o reforço da vacina nos adolescentes de 12 a 17 anos, respeitando o mesmo intervalo de quatro meses da segunda dose.

Painéis

Os painéis da Secretaria de Saúde indicam que 46,1% das pessoas com 60 anos ou mais tomaram a segunda dose de reforço. Entre os jovens de 20 a 29 anos, faltam 56% para receber o reforço e na faixa de 30 a 39, 48% não completaram a terceira dose.

A única faixa etária que não completou nem a primeira dose da vacina é a de crianças de 5 a 11 anos – faltam 122 mil para iniciar a imunização contra a doençao que equivale a 22% do público estimado.

Aumento de casos

O registro de novos casos tem aumentado nas últimas semanas. Em abril, a média móvel de sete dias chegou a ficar abaixo dos 80 casos, passando para 400 no dia 15 de maio e chegando a mais de mil no domingo (29). Por enquanto, o aumento no número de casos não se reflete em aumento nos óbitos.

A taxa de positividade dos testes também vem subindo. Estava na faixa de 5% em abril, passou para 13% em meados de maio e agora está em 21%. No momento, há 73 pessoas internadas na rede pública de saúde da cidade por covid-19.

Mesmo com o aumento de casos, a prefeitura informou que a situação não é grave e que, por enquanto, não vai retomar medidas restritivas, como a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados. A Secretaria de Saúde, no entanto, recomendou que quem esteja com sintomas gripais utilize máscaras, assim com as crianças e adolescentes nas escolas.

A vigilância epidemiológica informa que o subtipo Ômicron BA.4 é o predominante na cidade.

Edição: Graça Adjuto

Fonte: EBC Saúde