A uma semana do segundo turno das eleições presidenciais e estaduais, uma enxurrada de pesquisas são despejadas para os eleitores quase que diariamente. A diferença é que agora são apenas dois candidatos: Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

O Correio do Estado fez uma análise reunindo os 13 institutos de pesquisas mais importantes e, em ordem decrescente, ou seja, de quem mais errou para quem mais acertou, os resultados podem ser conferidos. No caso dos institutos que erraram para menos, aparecerá o sinal de subtração e, para mais, o de adição para facilitar o entendimento, tendo como base os resultados dos votos válidos de Lula (48,43%) e Bolsonaro (43,20%) no primeiro turno.

O instituto cujo resultado das pesquisas ficou mais longe foi o Brasmarket. Na ocasião, a pesquisa deixou Lula com 35%, culminando em um erro de -13,43 pontos percentuais, já que o candidat petista bateu 48,43% dos votos válidos. No caso de Bolsonaro, o Brasmarket também colapsou, pois colocou o candidato com 51% e ele ficou 43,2%, o que significa um erro de 7,8 pontos percentuais.

Na 12ª colocação vem o Ipespe. Neste caso, o instituto errou em 0,57 ponto percentual para Lula, porque projetou 49% dos votos válidos e o candidato petista teve 48,43%. Entretanto, para Bolsonaro o erro foi maior porque o candidato do PL teve 43,2% e o instituto projetou 35%, culminando em um erro de 8,2 pontos percentuais.

O Datafolha vem na 11ª posição porque também errou dobrado. No caso de Lula, o instituto projetou 50% e acabou errando por 1,57%. Já no caso de Bolsonaro, o erro foi bem maior: -7,2 pontos percentuais porque expôs 36% para o candidato do PL, que acabou por terminar 43,2%. A 10ª posição ficou com o instituto Futura, que colocou Lula com 44% e acabou errando em 4,43 pontos percentuais. Já com Bolsonaro, o erro foi de 2,2 pontos porque o instituto porque foi colocado com 41% e o candidato do PL teve 43,2%.

Em 9º lugar ficou o instituto FSB, errando em 0,43 ponto percentual para Lula, uma vez deixou o candidato petista com 48% e ele obteve 48,43%. Já para Bolsonaro, o instituto publicou pesquisa com 37% e ele obteve 43,2%, proporcionando um erro de -6,2 pontos percentuais. No 8º lugar ficou o instituto Veritá, que colocou Lula com 42% e, portanto, errou -6,43 pontos percentuais. No caso de Bolsonaro, o instituto pôs o presidente com 45% e erro em 1,8 ponto percentual.

Com a 7ª posição aparece o instituto Poder Data. Ele pôs Lula com 48% e errou por 0,43 ponto percentual e, no caso de Bolsonaro, o equívoco foi de -5,2 pontos percentuais, porque colocou o candidato à reeleição 38%. Na 6ª posição vem o Ipec, que também errou nos dois candidatos. No caso de Lula, o instituto o colocou com 51% e o erro foi de 2,57 pontos percentuais. Já para Bolsonaro, o erro foi de -6,2 pontos percentuais, deixando-o com 37%.

Com a 5ª posição vem o instituto Ideia, que deixou Lula com 49% e errou por 0,57 ponto percentual. No caso de Bolsonaro, o erro foi de -5,2, porque o deixou com 38%. Na quarta posição vem o instituto Quaest, que pôs Lula com 49% e se equivocou em 0,57 ponto percentual. Já com Bolsonaro, o erro foi de -5,2 pontos percentuais, por tê-lo colocado com 38%. Neste caso, a diferença entre Quaest e Ideia vem dos demais candidatos derrotados no primeiro turmo. Neste caso, o Quaest errou menos.

Em 3º lugar aparece o instituto Paraná Pesquisas, que deixou Lula com 47% e se equivocou em 1,43 ponto percentual. Com Bolsonaro, o erro foi de -3,2 pontos percentuais, porque deixou o atual presidente com 40% dos votos válidos. Na 2ª colocação aparece o instituto MDA, que pôs Lula com 48% e errou por 0,43 ponto percentual e, com Bolsonaro, errou por -3,2 pontos percentuais, já que o colocou com 40%. Também neste caso, o instituto MDA superou o Paraná Pesquisas porque errou menos com os demais candidatos derrotados no primeiro turno.

O instituto de pesquisas que menos errou foi o Atlas Intel. Isso porque colocou o candidato do PT, Luiz Inácio Lula, com 50% e errou por 1,57 ponto percentuais e, no caso de Bolsonaro, o colocou com 41% e equivocou-se em 2,2 pontos percentuais. Os dois erros, porém, estão dentro da margem, que foi de três pontos para mais ou para menos. Nos demais candidatos, o instituto também ficou na margem de erro.

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO