Na última quarta-feira (28), a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul (PCMS), através do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), efetuou a prisão do indivíduo responsável por um local utilizado como depósito do tráfico de drogas na Capital.
A operação do DRACCO deu continuidade às investigações que objetivam a repressão às ações criminosas voltadas ao narcotráfico, iniciadas em agosto deste ano, onde foram apreendidos mais de duas toneladas de maconha em Campo Grande, no bairro Jardim Bonança.
Após as investigações, os policiais do DRACCO constataram que o local servia de armazém do narcotráfico e contava com estruturas de recebimento de entorpecente, onde a droga era contabilizada, separada e embalada em caixas de papelão para que seguissem para que fosse distribuída para diferentes destinos.
Ainda conforme o DRACCO, diversas buscas foram realizadas para que fosse possível identificar, qualificar, localizar e decretar a prisão dos integrantes da organização criminosa envolvida com a quantidade de entorpecentes apreendidos na Capital, em agosto, avaliada em mais de três milhões de reais.
A prisão preventiva do responsável pelo aluguel do imóvel foi decretada no dia 22 de dezembro, no bairro Santo Antônio.
O indivíduo foi interrogado e confessou a prática criminosa, detalhando conhecimento do esquema criminoso e confirmando que receberia R$ 10.000,00 pelo armazenamento do entorpecente.
Entenda
Conforme noticiado pelo Correio do Estado, em agosto, polícias do DRACCO apreenderam duas toneladas de maconha em uma residência do bairro Jardim Bonança. Na casa, foram encontrados 17 caixas com tabletes de maconha.
Além da maconha, foram encontrados diversos petrechos usados para o tráfico.
“A gente está nos levantamentos, mas nós temos balança de precisão, petrechos para dissimulação de entorpecente dentro de veículos, nós temos vários materiais para embalagem e empacotamento dessa droga”, afirmou a delegada, Ana Medina.
Também foram apreendidas uma arma, uma carabina calibre .22 e munições.
A casa foi alugada há cerca de 30 dias, mas os suspeitos não ficavam o dia todo no imóvel e não havia ninguém na casa no momento da operação.
Segundo Medina, pessoas frequentavam a casa, mas sempre havia movimentação de entrada e saída.
Dessa forma, ninguém foi preso até a publicação desta reportagem.
Diligências seguem com objetivo de identificar e prender os criminosos.
“Coletamos materiais biológicos para construção do DNA, estão coletando possíveis digitais e amostras se for possível identificar”, disse a delegada sobre o trabalho de perícia feito na casa.
O caso foi registrado como tráfico de drogas. (Colaboraram Glaucea Vaccari , Valesca Consolaro)
FONTE: CORREIO DO ESTADO