Além disso, Riedel confirmou que no próximo dia 27 estará em Brasília (DF) para discussões diversas com o Governo Federal, e garantiu que a Rota será um dos temas tratados.
“A Rota é uma transformação. Às vezes há dificuldade em entender a dimensão disso. Não é só uma ponte. É algo capaz de gerar transformações nas relações de quatro países: Brasil, Argentina, Paraguai e Chile. Isso muda a dinâmica comercial”, comentou.
O governador ainda citou os 500 km de pavimentação asfáltica feitos concomitantemente no Paraguai e a relação internacional que vem se consolidando, favorável ao Mato Grosso do Sul. “Impacta o nosso Estado, o Brasil todo”, completou.
“Campo Grande pode se transformar em portal de entrada do turismo do Estado a de toda região oeste da América do Sul”, destacou, frisando o potencial criado com o Bioparque Pantanal.
Rota Bioceânica
A Rota Bioceânica vai encurtar em 8 mil km a distância percorrida pelos produtos brasileiros rumo ao mercado asiático, integrando Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.
O planejamento para tal construção começou em 2021, com a ordem de serviço feita pelo presidente paraguaio Mario Abdo Benitez, em ato na fronteira com a presença do governador Reinaldo Azambuja.
“A ponte tem um simbolismo muito forte ao garantir esse corredor ao Pacífico, que dará maior competitividade a Mato Grosso do Sul e a toda região Centro-Oeste, integrando definitivamente o bloco de quatro países não só economicamente, mas também na cultura e no turismo”, destacou o então governador Reinaldo Azambuja.
Obra
Segundo a divulgação, a ponte terá largura de 20,10 metros e quatro pistas, com capacidade para absorver o fluxo esperado de movimentação diuturna de cargas e tráfego de veículos bitrem.
Nas laterais, serão construídas passagem de pedestres e uma ciclovia. A movimentação intensa no canteiro da obra traduz a consolidação de um projeto em realidade: são 320 operários e dezenas de máquinas em operação.