Na última semana, o ex-diretor do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG), Fúlvio Ramires da Silva, preso pelo GAECO em junho de 2017 durante a “Operação Chip”, foi absolvido dos crimes de Peculato, Concussão, Falsidade Ideológica, Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro apontados pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul.

Conforme divulgação, o juiz Waldir Peixoto Barbosa, da 5ª Vara Criminal da Comarca de Campo Grande, proferiu a decisão de absolvição de Fúlvio Ramires da Silva na última quarta-feira (18).

O ex-diretor do presídio foi inocentado após o advogado de defesa de Ramires, José Roberto da Rosa, conseguir apontar a ausência de provas técnicas.

Relembre

À época de sua prisão, em 2017, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual, deflagrou a operação que cumpria seis mandados de prisão preventiva.

Além de Fúlvio Ramires, outros três agentes penitenciários foram presos. Os nomes deles não foram divulgados. Os outros dois mandados referem-se a internos do sistema prisional.

A operação que foi denominada Chip apurava diversas ilegalidades como crimes de corrupção (passiva e ativa), peculato, facilitação para entrada de celulares em presídios, tráfico de drogas e associação ao tráfico.

As autorizações para os mandados de prisão preventiva haviam sido expedidas pelo juiz da 2ª Vara das Execuções Penais de Campo Grande, Mário José Esbalqueiro Júnior.

Anteriormente, um agente foi preso com 23 aparelhos celulares na casa dele. Os equipamentos seriam levados para a prisão.

Fúlvio Ramires chegou a ser detido, pagou fiança de R$ 900 e foi libertado.

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO