Seis meses depois de ter chegado a capital, Campo Grande, Mato Grosso do Sul teve outros três municípios liberados pelo Ministério das Comunicações para receber a cobertura 5G. As cidades de Dourados, Angélica e Três Lagoas já estão aptas a implementar o serviço, conforme o ministério.
A chegada do sinal de 5G, de agora em diante, só depende das operadoras.
Os três municípios de Mato Grosso do Sul estão entre os 24 da região Centro-Oeste que tiveram a instalação da infraestrutura 5G autorizada.
A decisão – que começa a valer a partir de segunda-feira (27) – possibilita que as operadoras possam solicitar a implantação da infraestrutura da quinta geração de redes móveis nestas localidades. No total, 195 municípios em 21 estados receberam a liberação.
“Estamos acompanhando esse processo de liberação da faixa para o 5G e a implementação da tecnologia em todo o país. Temos avançado na discussão para que as operadoras possam oferecer este serviço o mais rápido possível e com qualidade. Dessa forma, conseguiremos promover cada vez mais uma inclusão digital digna a todos os cidadãos”, destacou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
Conforme o Ministério das Comunicações, 682 municípios já efetuaram a limpeza da Faixa de 3,5 GHz e estão aptas a implementar o serviço.
A estimativa é de que ao final deste semestre, cerca de 1,6 mil cidades já tenham sido liberadas para receber a infraestrutura da rede 5G.
As autorizações ocorrem quando concluída a migração da recepção do sinal de televisão aberta e gratuita por meio de antenas parabólicas na banda C satelital para a banda Ku.
O edital do leilão também garantiu investimento das operadoras vencedoras para distribuição de kits para recepção aos cadastrados no CadÚnico — lista de beneficiários dos programas sociais do Governo Federal.
Implantação
A liberação da faixa não implica na instalação imediata das redes do 5G nas localidades, pois, de acordo com o edital, os compromissos estão programados para vencer a partir de 2025. A instalação antecipada de estações do 5G nessas cidades depende do planejamento e interesse de cada prestadora.
FONTE: CORREIO DO ESTADO