Articuladora de ataques contra funcionários das Penitenciárias Federais de Campo Grande e Porto Velho (RO), a integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), Kimberly Francisco da Costa, foi presa no fim desta quarta-feira (22), pelas Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota).
Kimberly era alvo de um mandado de prisão expedido pela Justiça Federal de Rondônia, e foi detida na zona oeste de São Paulo.
A presa é a esposa de Douglas Costa Alves, 27, que, juntamente com o comparsa Evandro Rubier Dias da Silva, 53, conhecido como Trombada, foram presos em Rondônia no dia 27 de janeiro deste ano pelos agentes federais.
A PF descobriu que ambos iriam matar um funcionário do presídio de Porto Velho no dia seguinte e agiu rapidamente.
No celular de Douglas, as autoridades encontraram informações sobre o endereço de um servidor, provavelmente um funcionário da Penitenciária Federal de Campo Grande.
Em maio de 2022, o alvo foi seguido, tendo sido obtidas informações sobre sua rotina diária.
O alvo saía para trabalhar de Uber durante a semana, mas nunca usava o mesmo carro.
O endereço do servidor federal era um lugar de fácil acesso e ficava a dois quarteirões de uma base do Batalhão de Choque da Polícia Militar.
Em outro celular de Douglas, foram encontradas outras mensagens relacionadas ao alvo de Porto Velho marcado para morrer a mando do PCC.
A vítima escolhida pela facção foi seguida em muitas ocasiões, uma delas desde casa até um supermercado, e foi fotografada várias vezes.
Trombada foi condenado por roubo e tráfico de drogas e cumpriu pena na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (SP), um dos mais fortes redutos do PCC no sistema prisional paulista.
Ele e Douglas estão presos na Penitenciária Federal de Porto Velho. A Polícia Federal está procurando a esposa de Trombada, Andresa Leite Farias, 42.
Os quatro acusados tiveram a prisão preventiva decretada por um juiz federal de Rondônia e respondem a processo por associação à organização criminosa.
Acredita-se que o PCC planeje atentar contra a vida dos servidores em represália à permanência dos chefes da facção criminosa recolhidos em presídios federais em várias partes do Brasil.
Com informações de Uol
FONTE: CORREIO DO ESTADO