Remarcada para terça-feira (11), a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China deve incluir o anúncio de um balanço de novos negócios entre os governos e as empresas dos dois países.

As tratativas foram realizadas por representantes do governo brasileiro e empresários que estiveram no país asiático no final de março.

O petista não participou dessa primeira rodada de conversas devido a um quadro de pneumonia que o impediu de viajar.

Entre os negócios avançados e que deverão ser anunciados estão a venda de 20 aeronaves da Embraer (a empresa brasileira de aviação está há cinco anos sem vender para a China), a assinatura de acordo entre Suzano e a empresa de navios chinesa Cosco para a construção de 17 embarcações para transporte de celulose, a compra de 280 caminhões elétricos da empresa chinesa JAC pela Seara, entre outros.

Eles não foram anunciados anteriormente devido à ausência de Lula na excursão. As relações entre Brasil e China ficaram estremecidas durante a gestão Jair Bolsonaro (PL), com ataques do então presidente, seus filhos e ministros ao maior parceiro comercial do país.

O restabelecimento dos elos diplomáticos com a China tem sido apontado como prioridade por Lula e ministros como Carlos Fávaro, da Agricultura, e Mauro Vieira, das Relações Exteriores.

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO