Na última semana, a Polícia Federal (PF), juntamente com a Secretaria do Patrimônio da União (SPU), autuou, em Ponta Porã, 29 imóveis públicos da União por irregularidades, que envolvem invasão de terras da União, corrupção, advocacia administrativa, falsidade documental, estelionato, entre outros crimes.

Tais crimes envolvem vereadores, ex-vereadores e assessores da Câmara Municipal em Ponta Porã.

Segundo informações da PF, nesta etapa, 64 imóveis no município foram fiscalizados, dos quais 29 foram autuados e 17 deles no bairro Residencial Manoel Padial Urel.

As investigações fazem parte da Operação Bárbaros, com a finalidade de reprimir esses crimes cometidos contra imóveis da União.

No começo de março, época da primeira fase da operação, foram cumpridos o total de seis mandados de busca e apreensão na Câmara Municipal de Ponta Porã/MS e em residências de alvos da Operação.

Também foram cumpridas medidas cautelares de suspensão do exercício da função parlamentar, por 180 dias, e proibição de contato e aproximação de um dos investigados com os servidores da Superintendência do Patrimônio da União-MS.

À época, a Operação Bárbaros contou com quarenta Policiais Federais, das delegacias de Ponta Porã, Dourados e Campo Grande, além da participação de integrantes do Grupo de Pronta Intervenção (GPI) da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul.

Saiba mais

A SPU é um órgão federal ligado ao Ministério da Economia, responsável pela supervisão de imóveis públicos da União.

Esta ação fiscalizatória é uma decorrência da Operação Bárbaros, deflagrada no início de março deste ano, que investigou a invasão de terras da União, corrupção, advocacia administrativa, falsidade documental, estelionato, entre outros crimes.

O nome da operação remonta à época do Império Romano em que os povos denominados de “bárbaros” não falavam o idioma grego e nem compartilhavam da mesma cultura e modo de organização da sociedade grega. Habitavam o norte da Europa, em uma região conhecida como Germânia, sendo que, a partir do século III d.C., começaram a migrar e invadir as terras do Império Romano do Ocidente.

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO