Juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, julgou seis dos 58 réus implicados num esquema de sonegação de impostos sobre a comercialização de grãos, em Mato Grosso do Sul.
A trama foi rompida no âmbito da Grãos de Ouro, operação conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público de MS, em agosto de 2018. Quatro dos julgados foram sentenciados a penas que alternam entre e dois e quatro anos, nenhum em regime fechado.
À época, os investigadores disseram que os envolvidos, incriminados por corrupção ativa e passiva causaram um rombo de R$ 44 milhões contra o estado de MS. Para surrupiar os cofres públicos, os metidos nos crimes recorriam a notas fiscais falsas e empresas de fachada.
Entre os réus havia servidores públicos que atuavam na Secretaria Estadual da Fazenda, servidor que recebe salário para fiscalizar a arrecadação de impostos, fazendeiros, corretores agrícolas e ainda os transportadores de grãos.
Sentenças maiores foram aplicadas contra Moacir Antônio Marchini, ex-sevidor da Sefaz e Anderson Aparecido Costa, que atuava na contabilidade do esquema. Respectivamente, os réus foram condenados a quatros anos e dois anos em regime semiaberto.
Airton de Araújo, da Sefaz e Nilton Aparecido Alves, também contador, foram condenados a dois anos. Salários pagos aos então servidores da Sefaz alcançavam até R$ 30 mil mensais.
FONTE: CORREIO DO ESTADO