Defensor de Jamil Name Filho, o Jamilzinho, condenado a 23,6 anos de prisão por ter mandado matar o acadêmico de Direito Matheus Coutinho Xavier, à época com 20 anos de idade, em abril de 2019, o advogado Eugênio Malavasi, disse que o resultado do julgamento terminado na noite desta quarta-feira (19) foi “extremamente injusta” e que, agora, vai “brigar na corte [Tribunal de Justiça] para que os juízes togados apreciem a tese da defesa”.

Malavasi afirmou o que já havia defendido durante o julgamento, tido como o maior da história do judiciário sul-mato-grossense. O caso, que já tinha sido adiado por três ocasiões do ano passado para cá, começou a ser julgado na segunda-feira (17).

Para o advogado, a acusação não provou a participação de seu cliente no crime.

Advogados que defenderam os outros dois réus, os ex-seguranças de Jamilzinho, Marcelos Rios e Vladenilson Daniel Olmedo, Vlade, também sentenciados a 23 anos de prisão e 21,3 anos, respectivamente. Ele afirmaram que vão apelar contra a decisão. Rios é ex-guarda municipal e, Vlade, ex-policial civil.

O trio em questão foi condenado pela trama que, segundo a denúncia, foi pensada por Jamilzinho, que queria matar um de seus desafetos, o capitão reformado da Polícia Militar, Paulo Xavier, o PX, um de seus seguranças.

Ocorre que os dois pistoleiros contratados para cumprir a tarefa erram o alvo e fuzilaram o filho dele, o acadêmico de Direito.

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO