Os investigados Bruna Nathália de Paiva, Gustavo Teixeira, Kevin Rangel Barbosa e Guilherme Augusto Santana se tornaram réus pela morte do médico Gabriel Paschoal Rossi, morto mês passado, em Dourados, por causa de uma dívida de R$ 500 mil. A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul.
De acordo com o MP/MS o crime foi cometido foi cometido mediante dissimulação e usando recursos que dificultaram a defesa da vítima, já que o médico foi atraído para uma emboscada e foi torturado durante longo período, além de ter sido deixado agonizando para morrer.
Ainda de acordo com o órgão ministerial, a investigação deixa claro que Gustavo, Kevin e Guilherme agiram a mando de Bruna. Supostamente, ela teria contratado o trio e pago R$ 50 mil a cada um para que matassem Gabriel.
Agora, como réus, os quatro devem passar por todo o procedimento penal, com audiências e julgamento no Tribunal do Júri. Se condenados, eles podem responder por homicídio qualificado consumado, tortura e furto qualificado, já que também roubaram o celular da vítima após o crime.
RELEMBRE O CASO
O médico Gabriel Paschoal Rossi foi encontrado em uma casa na periferia de Dourados, para onde foi atraído, já que tinha sido chamado por Bruna Nathália, que já o conhecia antes do dia da morte.
De acordo com as investigações, ele teria morrido por asfixia, possivelmente causada por estrangulamento. No mesmo dia teria sido torturado com armas de choque, além de ter sido torturado.
À época do crime, a polícia afirmou que a mandante do crime foi Bruna Nathália, que conheceu Gabriel durante a faculdade de Medicina e o aliciou para que entrasse em um esquema de estelionato que usava cartão de crédito para sacar benefícios de pessoas mortas.
Por causa dos golpes, a dupla ficou com uma dívida de R$ 500 mil, e o médico estaria ameaçando entregar todo esquema à polícia caso ela não pagasse esse valor. Então, Bruna contratou os três outros réus e simulou uma situação para atrair Gabriel para o local do crime.
O desaparecimento foi registrado pela família apenas no dia 2 agosto, mas Gabriel foi visto pela última vez no dia 28 de julho, quando saiu do plantão no hospital em que trabalhava.
O corpo foi encontrado quatro dias após o seu desaparecimento em uma casa. A polícia chegou ao local após uma vizinha ligar, pois estava desconfiada de um carro que já estava estacionado no local há dias.
A investigação avançou porque, apesar de estar morto e ter as redes sociais desativadas, familiares e amigos de Gabriel ainda recebiam mensagens nas quais os criminosos os extorquiam.
FONTE: CORREIO DO ESTADO