Governador em exercício de Mato Grosso do Sul, José Carlos Barbosa, o Barbosinha, do PP, preferiu cumprir agendas ainda não definidas aqui no Estado do que aceitar o convite do presidente Lula para participar de ato que marcará um ano dos ataques de 8 de janeiro, segunda-feira, na capital brasileira.
O governador Eduardo Riedel, do PSDB, também não vai. As férias dele acabam dia 14.
Dois dos três senadores de MS – Nelsinho Trad, do PSD e Tereza Cristina, do PP, também já anunciaram que não vão ao manifesto. Embora não tenham dito isso, os ausentes no ato em prol da democracia, preferiram distância do governo petista ainda por ligação política com o ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL.
Prefeitos das grandes cidades de MS, como de Dourados, Ponta Porã, Corumbá e Três Lagoas e Campo Grande, a dois dias do ato pela democracia, também não se manifestaram desejo em apoiar o ato que conta com a cooperação do Congresso Nacional.
O 8 de janeiro de 2023 entrou para a história do Brasil como o dia em que a democracia brasileira foi posta em xeque. Insatisfeito com a posse do presidente Lula, em 1º de janeiro, um grupo de manifestantes invadiu as sedes dos Três Poderes da República e destruíram o que viram pela frente.
Pelo protesto, 2,1 mil pessoas foram presas pela depredação das sedes dos Três Poderes. Ao menos 60 pessoas seguem detidas preventivamente, ou seja, sem data para deixar a prisão.
Também não devem comparecer ao ato em Brasília, os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União).
Já o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, do PSDB, informou que vai interromper as férias para comparecer ao ato de 8 de janeiro, em Brasília.
A senadora Soraya Thronicke, do Podemos, que normalmente recorre às suas redes sociais para comentar suas atuações polítcas, ao menos até esta sexta (5) à tarde ainda não havia anunciado se vai, ou não, ao manifesto em prol da democracia.
Fonte: Correio do Estado