Agentes da Guarda Civil Metropolitana (CGM) realizaram, neste sábado (13) e domingo (14), operações paralelas onde abordaram veículos e apreenderam diversas pipas e materiais cortantes nas linhas.
Segundo informações da GCM, uma das operações foi a Lei Seca, com a realização de blitz na madrugada deste domingo (14). Foram 133 abordagens, que resultaram em 43 veículos e 90 motos apreendidas.
Já pela Operação Cerol, que ganhou destaque em Campo Grande após uma ciclista ter o pescoço cortado por um fio cortante, foram 18 linhas e 21 pipas apreendidas.
As ocorrências foram atendidas em bairros da região Imbirussu, Anhanduizinho, Bandeira e Segredo.
Segundo a CGM, de momento foram realizadas apenas orientações aos cidadãos que foram flagrados utilizando a linha chilena. Não houve prisões ou aplicações de multa.
Conforme reportagem do Correio do Estado, a Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (Sesdes) já havia adiantado que, num primeiro momento, as operações serão educativa, mas ao longo deste ano estão previstas ações em conjunto com Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), responsável por lavrar as multas.
Soltar pipa em área aberta e segura é permitido, mas é proibido usar linhas cortantes, como a chilena, a indonésia ou a com cerol.
A linha com cerol é a mais tradicional e usada há muitos anos, feita com cola e vidro moído. Já a linha chilena é feita com linha de algodão misturada ao óxido de alumínio e pó de quartzo.
A linha indonésia é sintética e feita com carbeto de silício e uma cola instantânea, chamada de cianoacrilato. Tanto a chilena, quanto a indonésia são consideradas quatro vezes mais cortantes que a linha apenas com cerol.