A senadora sul-mato-grossense Tereza Cristina, líder do PP no Senado, é a nova vice-presidente da Subcomissão Permanente do Bioma Pantanal, que terá o objetivo de estudar temas ligados à proteção do bioma e propor o aprimoramento da legislação e de políticas públicas ambientais.

O nome dela foi definido após reunião deliberativa da Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado nesta semana. Requerida pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT), por meio do Req. nº 13/2023 do CMA, a subcomissão terá ele como presidente, tendo no total quatro senadores titulares e quatro suplentes.

“Essa subcomissão é importantíssima, porque vai cuidar e tratar dos assuntos desse bioma, que é um bioma único no mundo, tanto é que é patrimônio da humanidade, que precisa de um olhar especial, um olhar para que ele continue sendo preservado, mas que também possa trazer desenvolvimento àqueles que lá estão há mais de 200 anos”, afirmou Tereza Cristina, ao tomar posse do cargo.

“Queria dizer que eu também sou pantaneira. Quando criança, eu vivi no Pantanal, ali na divisa com o Mato Grosso, ali na região de Pedro Gomes. E nós temos vários pantanais dentro desse bioma. Então, é muito importante a gente discutir e ter ações [conjuntas], olhando lá na frente”, acrescentou a senadora.Tereza Cristina frisou que o Pantanal está vivendo novamente uma onda de calor sem precedentes, vinda do Paraguai, que afeta enormemente a sua biodiversidade.

“E a gente tem visto aí o Pantanal já começando com algumas queimadas em certas localidades. Então, fico muito feliz dessa subcomissão ser recebida também lá em Mato Grosso, além de Mato Grosso do Sul, o meu estado, onde está localizada a maior parte do Pantanal”, destacou a parlamentar.

LEI DO PANTANAL

Tereza Cristina aproveitou para informar que Mato Grosso do Sul criou a primeira legislação voltada ao Pantanal.

“O meu estado acabou de fazer uma lei estadual para o Pantanal. Nós temos aí o mercado de carbono, que vai ser também uma coisa que nós vamos ter de estar muito atentos”, destacou.

A parlamentar adicionou que o Pantanal é um dos biomas que terão essa ferramenta. “Talvez tenha seu desenvolvimento calcado nisso, com várias ações”, avaliou Tereza Cristina.

Em seguida, no Senado, também foi instalada uma subcomissão temporária do mercado de ativos ambientais brasileiros, a fim de discutir e analisar, no prazo de 90 dias, esse segmento. A criação desse colegiado foi proposta pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO), tendo cinco senadores titulares e cinco suplentes.

Fonte:  Correio do Estado