Ponta Porã e Campo Grande irão receber novas moradias para aqueles que vivem em situação desfavorável, além do objetivo de diminuir a crise habitacional, com um investimento total que deve atingir os R$ 70 milhões.
Segundo a publicação de sexta-feira (09) no Diário Oficial da União, a cidade fronteiriça receberá 186 casas, do qual a contratação do empreendimento habitacional no Residencial Professora Elfrida Winckler Antunes foi autorizada. Ainda, o investimento para a construção das casas será de R$ 32.547.298,60, sendo R$ 24.180.000 provenientes do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), em parceria com o programa social Minha Casa Minha Vida, e os outros R$ 8.367.298,60 do Governo de MS.
A execução do projeto ficará sob responsabilidade da Agência de Habitação Popular do Estado de Mato Grosso do Sul (Agehab), em parceria com a Prefeitura Municipal de Ponta Porã.
Além do município fronteiriço, Campo Grande também vai receber novas moradias, cerca de 192 no Residencial Jorge Amado, localizado no Bairro Jardim Tarumã. Porém, esta obra já está em construção, feita pela Caixa Econômica Federal, e recebeu um investimento total de R$ 37.226.796,14, do qual R$ 32,640 milhões serão disponibilizados pela União com recursos do FAR e os outros R$ 4.586.796,14 virão do Estado.
“A entrega dessas casas é um passo significativo para reduzir o déficit habitacional em Mato Grosso do Sul. Cada nova moradia representa uma oportunidade de futuro melhor para centenas de famílias”, afirmou Maria do Carmo Avesani Lopez, diretora-presidente da Agehab.
Histórico recente
Em abril deste ano, Mato Grosso do Sul foi contemplado com 2.336 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida nas modalidades Rural e Entidades.
O resultado da seleção foi anunciado pelo Governo Federal na última quarta-feira, 10 de abril. Essas modalidades garantem moradia tanto para comunidades urbanas organizadas quanto para grupos específicos, como agricultores familiares, povos indígenas, comunidades remanescentes de quilombos rurais e povos tradicionais que residem em áreas rurais.
Na modalidade Entidades, 649 moradias foram selecionadas em 12 municípios sul-mato-grossenses. Essa linha de atendimento concede financiamento subsidiado a pessoas físicas para produção de residências em áreas urbanas. As entidades devem estar organizadas por meio de instituições privadas sem fins lucrativos.
No âmbito Rural, foram 1.687 moradias selecionadas em 24 municípios. Essa modalidade subsidia a produção ou a melhoria de unidades habitacionais para agricultores familiares, trabalhadores rurais e famílias residentes em área rural.
Levando em conta as duas modalidades, Dourados lidera a lista dos municípios com o maior número de unidades selecionadas, com 300 moradias, seguido por Bonito, com 180. Aquidauana, Juti, Maracaju, Miranda, Nioaque e Paranhos completam a lista dos municípios do Mato Grosso do Sul com mais residências previstas, com 100 unidades habitacionais em cada cidade.
FONTE: CORREIO DO ESTADO