Mato Grosso do Sul registrou a 8ª maior renda domiciliar per capita do País em 2024. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

Com o valor alcançado de R$ 2.169, o índice é 4,8% maior do que a média nacional, de R$ 2.069. Vale destacar que atualmente, o salário mínimo nacional é de R$ 1.518.

O índice sul-mato-grossense está apenas atrás do Distrito Federal (R$ 3.444), São Paulo (R$ 2.662), Rio Grande do Sul (R$ 2.608), Santa Catarina (R$ 2.601), Rio de Janeiro (R$ 2.490), Paraná (R$ 2.482) e Mato Grosso (R$ 2.276).

E acima de estados como Espírito Santo (R$ 2.111), Goiás (R$ 2.098), Minas Gerais (R$ 2.001) e Tocantins (R$ 1.737). Confira o ranking completo:

Média nacional do Brasil – R$ 2.069

Unidades Federativas:

Distrito Federal – R$ 3.444
São Paulo – R$ 2.662
Rio Grande do Sul – R$ 2.608
Santa Catarina – R$ 2.601
Rio de Janeiro – R$ 2.490
Paraná – R$ 2.482
Mato Grosso – R$ 2.276
Mato Grosso do Sul – R$ 2.169
Espírito Santo – R$ 2.111
Goiás – R$ 2.098
Minas Gerais – R$ 2.001
Tocantins – R$ 1.737
Rondônia – R$ 1.717
Rio Grande do Norte – R$ 1.616
Roraima – R$ 1.538
Amapá – R$ 1.514
Sergipe – R$ 1.473
Pernambuco – R$ 1.453
Paraíba – R$ 1.401
Bahia – R$ 1.366
Piauí – R$ 1.350
Pará – R$ 1.344
Alagoas – R$ 1.331
Acre – R$ 1.271
Amazonas – R$ 1.238
Ceará – R$ 1.225
Maranhão – R$ 1.077
Levantamento
O rendimento domiciliar per capita é calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (nominais) e o total dos moradores. Nesse cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes.

Todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os moradores classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.

Os valores foram obtidos a partir dos rendimentos brutos de trabalho e de outras fontes, efetivamente recebidos no mês de referência da pesquisa, acumulando as informações das primeiras visitas da PNAD Contínua feitas no 1º, 2º, 3º e 4º trimestres de 2024.

A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar, amostral, realizada pelo IBGE desde janeiro de 2012, que acompanha as flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho, entre outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.

No caso específico dos rendimentos, são coletadas as informações referentes ao trabalho em todas as visitas e referentes às outras fontes de rendimento nas primeiras e quintas visitas ao domicílio. Para o cálculo anual do rendimento domiciliar per capita a partir da PNAD Contínua, utiliza-se a primeira visita ao domicílio.

Em 2020 e 2021, houve queda acentuada de taxas de aproveitamento da coleta, principalmente da primeira visita ao domicílio. As menores taxas de aproveitamento das entrevistas refletiam o contexto excepcional, ocasionado pela pandemia de Covid-19 nesses anos, e os procedimentos adotados para minimizar as perdas de informação que poderiam ocorrer devido à pandemia, ao isolamento social e ao acesso dos entrevistadores aos domicílios.

A partir de 2022, já se observava o processo de recuperação do aproveitamento das entrevistas em curso, o que se consolidou em 2023.

Metodologia
Diante desses impactos, para o cálculo do rendimento domiciliar per capita dos anos de 2020, 2021 e 2022, foi adotada a quinta visita ao domicílio, em alternativa ao padrão até então adotado (primeira visita) e temporariamente suspenso em decorrência da pandemia de Covid-19.

A partir de 2023, com o retorno aos níveis de aproveitamento das amostras, o cálculo do rendimento domiciliar per capita volta a ter como referência o banco de primeira visita aos domicílios.

FONTE: CORREIO DO ESTADO