A necessidade de reparos urgentes nas ruas de Campo Grande, provocada pelas chuvas intensas dos últimos dias, foi tema de reunião entre vereadores e secretários municipais na manhã desta 3ª feira (29.abril.25), antes da sessão ordinária na Câmara. Na pauta, informações técnicas, dados orçamentários e contratuais sobre as obras de tapa-buraco, recapeamento e encascalhamento.

“Diante de tantas demandas dos vereadores, o secretário veio aqui esclarecer como que está o andamento dessas obras de reparo, quais são as estratégias da gestão”, afirmou o presidente da Câmara, vereador Epaminondas Neto, o Papy. Parlamentares têm intensificado a fiscalização nos bairros e relatado à Prefeitura os pedidos feitos pelos moradores.

O secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcelo Miglioli, reconheceu as dificuldades operacionais, agravadas pelas chuvas constantes, mas garantiu que há recursos disponíveis para as obras em ruas asfaltadas e não pavimentadas.

“A cidade está sendo machucada pelas chuvas. Nós estamos com as nossas equipes nas ruas, mas até o presente momento, sem condições de trabalho, por conta das chuvas. Imaginamos que, a partir de hoje, as coisas comecem a mudar um pouco, pelo menos essa é a informação que a gente tem do pessoal do clima. Dentro deste espírito que nós temos que trabalhar, sabendo qual a responsabilidade do Executivo, do Legislativo, mas numa união de esforços e com debate, com um diálogo muito franco, transparente e verdadeiro, como aconteceu aqui hoje nessa reunião”, declarou Miglioli. O secretário também afastou, por ora, a necessidade de decretar situação de emergência.

Uma das ações adotadas tem sido o uso da chamada “bica-corrida” — material aplicado provisoriamente, mesmo em dias de chuva, para minimizar o risco de acidentes até que a operação tapa-buraco com massa asfáltica possa ser realizada.

O encontro também contou com a presença do secretário municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Ademar da Silva Júnior, e do secretário adjunto de Governo, Ulisses Rocha.

FALTA MÃO DE OBRA

Durante a reunião, Miglioli alertou sobre a falta de trabalhadores para serviços de zeladoria, como limpeza de bueiros e manutenção de praças. Segundo ele, das 300 vagas abertas no Programa de Inclusão no Mercado de Trabalho (Primt), antigo Proinc, apenas 52 foram preenchidas.

“Vamos estudar um planejamento para fazermos uma alteração na lei e criarmos uma condição diferenciada para os Primts que atuam na parte de zeladoria da Secretaria. Esse tipo de agenda discutimos nesta reunião, sobre a união de forças do Executivo e Legislativo”, afirmou o secretário.

O presidente Papy informou que a proposta de mudança na lei será elaborada pelo Executivo e debatida pelos vereadores, com o objetivo de tornar o programa mais atrativo para os trabalhadores.

 

FONTE: MS NOTICIAS