O goleiro Bruno teve a prisão decretada pela justiça do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (10) após não pagar pensão para o filho, Bruno Samúdio de Souza, que reside em Mato Grosso do Sul.

Conforme o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), Bruno Samúdio vive com a avó Sônia Moura em Campo Grande desde quatro meses de idade, e segundo o Tribunal, ela é guardiã legal do garoto.

Bruno Samudio é filho do goleiro Bruno com Eliza Samúdio, ex-mulher do goleiro, sequestrada e morta pelo goleiro e outros nomes em 2010. De acordo com a justiça do Rio, a dívida sobre pensão alimentícia gira em torno de  R$ 90,7 mil.

“Com à sua morte (Eliza Samúdio) a depoente (Sônia Moura) se habilitou no processo como representante legal do menor”, diz trecho de documento encaminhado pelo Ministério Público de São Paulo para o TJMS em julho do ano passado.

O pedido de habeas corpus do goleiro foi julgado e negado pela desembargadora Márcia Ferreira, da 1ª Vara da Família, da Infância, da Juventude e do Idoso de Cabo Frio, município carioca. A movimentação aconteceu após Sônia Moura, mãe de Eliza, solicitar a prisão do goleiro em maio deste ano.

De acordo com o portal Uol, em sua defesa, Bruno afirmou que “não busca se furtar de suas obrigações de pagamento”. O  ex-goleiro apresentou proposta de acordo em que pagaria R$30 mil à vista e o restante parcelado em 12 vezes, razão pela qual a defesa do goleiro alega “exagero e ilegalidade na pena”.

Segundo a desembargadora do caso, não houve nenhum tipo de acordo aceito por Sônia Moura, vó do garoto, uma vez que segundo ela a dívida de Bruno está em atraso há quase três anos. O pedido de prisão de Bruno foi executado pela juíza titular da comarca, Luciana de Mello, motivo pelo qual o jogador deve voltar à prisão nos próximos dias.

Em julho de 2019, Bruno conseguiu uma progressão de pena para o regime semiaberto por meio de uma decisão da Justiça de Minas Gerais. No último mês, voltou a jogar profissionalmente pelo Atlético Carioca, clube da quarta divisão do Rio de Janeiro.

Com informações de UOL.

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO