A polícia de Dourados identificou o terceiro, e último, membro da quadrilha acusada de aplicar golpes em idosos na cidade e, também, em Campo Grande. O investigado foi entregue pelo próprio irmão, que confessou que cometeu os crimes com a ajuda do denunciado.

De acordo com a polícia, as buscas pelo acusado seguem, já que ele foi identificado, mas continua foragido, inclusive com possibilidades dele não estar mais em MS. Uma das possibilidades é que o criminoso tenha voltado para São Paulo.

Ao Correio do Estado, a polícia ainda esclareceu que, em um primeiro momento, foi levantada a hipótese de que o grupo era formado por quatro pessoas. Posteriormente, a mulher foi identificada sendo apenas namorada de um dos investigados.

As investigações seguem, mas ainda não há certeza se os valores roubados poderão ser ressarcidos ou estornados. A decisão cabe à Justiça e o andamento do processo.

Um dos idosos perdeu cerca de R$ 9 mil e, ao todo, os golpes somaram um prejuízo de mais de R$ 15 mil reais.

Dois membros da quadrilha foram presos na manhã do dia 2 de setembro quando tentavam fazer mais uma vítima no estacionamento de um supermercado na rua Brilhante, no bairro Bandeirantes, na Capital. Após a prisão, eles foram transferidos para Dourados, onde as investigações estão caminhando.

Para aplicar o golpe um dos membros do grupo ficava próximo ao carro da vítima, que geralmente era idosa, e fazia barulhos para convencê-la de que o carro estava com falha mecânica.

Dessa forma, ele induzia o dono do carro a abrir o capô para verificar a origem do suposto problema e, antes que o motorista saísse do veículo, o investigado colocava um produto na vela do motor para produzir fumaça.

Depois, o criminoso dizia que conhecia uma pessoa capaz de resolver a suposta falha mecânica de forma rápida. Assim, um outro membro da quadrilha se passava por mecânico ou ex-funcionário de uma concessionária.

O valor do serviço ficava entre R$50,00 e R$60,00 e quando a vítima ia pagar por meio da máquina de cartão, os criminosos se aproveitavam de algum descuido da vítima para anotar a senha e, posteriormente, realizar outras transferências e compras.

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO