Mais de R$ 102 mil em dinheiro seriam usados para comprar votos - Foto: Divulgação
Um homem de 31 anos foi preso em flagrante com mais de R$ 102 para compra de votos, nessa sexta-feira (30), em Bataguassu.
O veículo e aparelhos celulares apreendidos com o suspeito estavam em nome de Taiko Wagatuma Otsubo, esposa do prefeito de Bataguassu, Akira Otsubo, do MDB, partido do candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli.
De acordo com informações da Polícia Civil, o flagrante ocorreu durante fiscalização para prevenção e repressão de crimes eleitorais.
Equipe recebeu denúncia anônima de que um veículo Trailblazer estaria indo de Bataguassu para Três Lagoas e levando grande quantia em dinheiro, com objetivo de compra de votos.
Segundo informações, o objetivo era compra de votos para André Puccinelli e Carlos Bernardo, candidato a deputado federal que teve sua candidatura impugnada por uma ilegalidade eleitoral praticada em 2020.
Flagrante
Na entrada da cidade, na MS-395, o veículo foi abordado e, em conversa com o motorista, ele informou que transportava dinheiro e material de campanha eleitoral.
Solicitado a autorização para verificação no interior da Trailblazer, o motorista abriu as portas e mostrou os envelopes onde estariam o dinheiro.
No total, havia R$ 102.869,00 em dinheiro vivo, a maioria em notas de R$ 50 e R$ 100.
Ele disse ainda que entregaria para o prefeito de Bataguassu e para o de Brasilândia, Antônio de Págua Thiago, também do MDB, para o pagamento de cabos eleitorais.
O suspeito mostrou ainda supostos contratos de serviços remunerados para a campanha eleitoral, sendo 20 no valor de R$ 500 cada, mas nenhum deles continha assinaturas de contratantes ou testemunhas.
Questionado sobre a origem do dinheiro, o homem não soube explicar.
Foram apreendidos o dinheiro, aparelhos celulares, o veículo e os materiais de campanha.
O homem foi encaminhado para a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Bataguassu, onde foi autuado pelo crime de compra de votos.
Ele foi liberado após pagar fiança de R$ 28 mil.
O caso será investigado.
FONTE: CORREIO DO ESTADO
