Entre quarta (09) e quinta-feira (10), quatro indivíduos foram mortos em confronto com policiais, sendo três deles baleados pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar.
André Eduardo Vargas Maia – conhecido como “Trilha” ou “Febem” -, foi o primeiro morto na quarta-feira (09), por volta de 05h30.
Ele era procurado pela polícial, durante a Operação Espartanos I, executada pelo Batalhão de Choque.
Aos 30 anos, André acumulava cargos de controle e liderança no crime organizado, sendo o “Resumo Geral dos Estados e País do Primeiro Comando da Capital (PCC)”.
Alvejado com dois tiros, ele estava em uma casa no bairro Aero Rancho quando foi morto, após resistir à prisão, segundo os policiais.
Nesse mesmo dia, ainda no período da manhã, Ana Paula “Boladona” conhecida por ser da mesma facção que “Febem”, também foi morta em confronto, no bairro Caiobá.
Segundo a polícia, ela teria disparado quatro vezes contra a guarnição, que revidou os disparos.
Mortes de quinta
Na noite de ontem (10), o Batalhão de Choque fez sua terceira vítima. Júlio César, de 26 anos, morreu no Bairro Caiobá II.
Conhecido por “Perninha”, ele foi baleado com um tiro no peito depois de reagir à abordagem, pela Operação Espartanos.
Além dele, Alexandre Barreto de Castro foi outra morte registrada ontem (10), no Jardim Parati.
“Alexandrinho”, como era conhecido, foi identificado por denúncias como quem estaria praticando roubos em uma moto preta.
Ao receber ordem de parada, ele teria encostado a moto e, ao ver os policiais desceram da viatura, sacou um revólver da cintura.
Um dos policiais, ao notar a movimentação, sacou também seu armamento e disparou contra o rapaz, atingindo-o com um tiro no peito.
“Saldo positivo”
Em resposta ao Correio do Estado, o Batalhão deu por encerrada na manhã desta sexta-feira (11) a Operação Espartanos.
Durante 48 horas, o Batalhão de Choque registrou 22 ocorrências, cumprindo 13 mandados de prisão, apreendendo três armas de fogo e recuperando três veículos na ação.
Classificando a operação como “bem sucedida”, a Espartanos I, segundo o Coronel Rocha do Batalhão de Choque, utilizou – numa segunda fase -, inclusive o apoio de cães, viaturas e motos policiais.
“Por 48 horas cumpriram mandados de prisão, de elementos perigosos e diferenciados, agressivos, a maioria envolvido em crimes de homicídios”, comenta o Coronel Rocha, do Choque.
Segundo o policial, eles “elementos” que resistem à prisão, possuem um nível de agressividade elevado, a ponto de reagir quando está sendo abordado.
“O Choque segue na rotina, no dia-a-dia, acreditando que a operação teve saldo bastante positivo. Seguimos solicitando a todo cidadão de bem, que compartilhe as informações pelo 190 e 181, que ajuda muito o Batalhão de Choque”, finaliza ele.
FONTE: CORREIO DO ESTADO