Os 11 integrantes da bancada federal de Mato Grosso do Sul, incluindo oito deputados federais e três senadores, já gastaram, com cota parlamentar, de janeiro até agora, R$ 3.200.211,61, conforme consulta ao Portal da Transparência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Os campeões de gastos são os deputados federais Loester Trutis (PL-MS), com R$ 428.128,77, Dagoberto Nogueira (PSDB-MS), com R$ 392.916,61, e Dr. Luiz Ovando (PP-MS), com R$ 354.573,10, e o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), com R$ 345.626,28.
Logo atrás aparecem os deputados federais Vander Loubet (PT-MS), com R$ 331.227,23, Beto Pereira (PSDB-MS), com R$ 317.833,69, Fábio Trad (PSD-MS), com R$ 301.079,20, Rose Modesto (sem partido), com R$ 242.097,78, e Tereza Cristina (PP-MS), com R$ 172.436,66, enquanto as senadoras Soraya Thronicke (União-MS) e Simone Tebet (MDB-MS) gastaram, respectivamente, R$ 160.394,52 e R$ 143.847,77.
Apenas os três deputados federais Loester Trutis, Dagoberto Nogueira e Luiz Ovando e o senador Nelsinho Trad respondem, juntos, por 47,54% do total de R$ 3.200.211,61 gasto por toda a bancada federal do Estado, ou seja, R$ 1.521.245,76.
Já os sete demais parlamentares da bancada – Vander Loubet, Beto Pereira, Rose Modesto, Tereza Cristina, Soraya Thronicke e Simone Tebet – gastaram, até agora, R$ 1.678.965,85, ou seja, 52,46% do total de R$ 3.200.211,61.
Grande campeão
O grande campeão de gastos com a cota parlamentar é o deputado federal Loester Trutis, que não conseguiu ser reeleito nas eleições deste ano e terá de deixar o cargo em janeiro de 2023.
Apenas ele consumiu R$ 428.128,77 com manutenção de escritório de apoio à atividade parlamentar, telefonia, locação ou fretamento de veículos automotores, combustíveis e lubrificantes, consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos, divulgação da atividade parlamentar e passagens aéreas.
O mês em que o deputado federal mais gastou foi março deste ano, quando utilizou R$ 68.803,71 para manutenção de escritório de apoio à atividade parlamentar (R$ 5.500,00), telefonia (R$ 603,61), locação ou fretamento de veículos automotores (R$ 10.600,00), combustíveis e lubrificantes (R$ 1.472,32), consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos (R$ 21.000,00), divulgação da atividade parlamentar (R$ 15.000,00) e passagens aéreas (R$ 14.627,78).
Os outros meses em que Loester Trutis também utilizou de forma mais expressiva a cota parlamentar foram janeiro e fevereiro deste ano, quando apresentou despesas de R$ 51.222,08 e R$ 55.278,77, respectivamente.
Em janeiro e fevereiro, os maiores gastos foram com consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos, com custo de R$ 21 mil por mês, e com divulgação da atividade parlamentar, com a aplicação de R$ 12 mil mensalmente.
FONTE: CORREIO DO ESTADO