Nesta terça-feira (13), a Polícia Federal (PF) divulgou operação de combate ao tráfico internacional de drogas, com mandados de prisão sendo cumpridos nas cidades de Campo Grande, Corumbá e Ladário, em Mato Grosso do Sul. A investigação aponta movimentação de mais de R$ 130 milhões ligados ao tráfico.

Além dos municípios de MS, também são cumpridos mandados de prisão nas cidades de Uberaba/MG, Franca/SP, Imperatriz/MA e Rondon do Pará/PA.

Ao todo, mais de 100 policiais cumprem 28 mandados de busca e apreensão e 16 mandados de prisão.

Segundo informações da PF, a Força-Tarefa de Segurança Pública coordenada pela Polícia Federal é composta pelas polícias Civil e Militar de Minas Gerais.

Além dos mandados, a Justiça Federal determinou o sequestro de veículos e imóveis e bloqueio de contas bancárias utilizadas para movimentar quantia superior a R$ 130 milhões nos últimos três anos.

A PF conta que a investigação começou com a apreensão de 148 kg de cocaína em Uberaba/MG, no início do ano, quando foi descoberto esquema de tráfico da droga originária da Bolívia, internalizada pela fronteira em Corumbá e destinada, principalmente, aos estados de São Paulo e Minas Gerais.

A operação foi denominada como Rota de Ferro, em razão de ter sido apurado que os intermediadores associados a traficantes bolivianos organizaram esquema com motoristas de caminhões transportadores, em regra, de minério de ferro, na região de Corumbá, a fim de que realizassem o transporte da substância em meio à carga lícita.

“No local de destino, entrava em ação outro núcleo da organização responsável por descarregar a droga do caminhão e realizar a entrega ao destinatário”, diz a PF.

Saiba

Ao longo da investigação, a PF chegou a titulares de contas bancárias que eram utilizadas para movimentação dos valores referentes ao tráfico de drogas, constatando-se a movimentação de mais de R$ 130 milhões.

Segundo a PF, os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico.

As penas máximas somadas podem chegar a mais de 25 anos de reclusão.

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO