Simone Tebet e Lula se encontraram nesta sexta-feira (23) - Reprodução
Embora o presidente eleito Lula tenha dito aos próximos que a senadora sul-mato-grossense Simone Tebet deva chefiar um de seus ministérios, o assunto não avançou na manhã desta sexta-feira (23).
Os dois se encontraram no hotel Meliá, em Brasília, mas a conversa foi rápida e ela saiu de lá sem dar entrevista. Informação divulgada nesta manhã pelo site Metropoles, diz que a senadora entrou e saiu do hotel pela garagem sem falar com ninguém.
Havia a expectativa de a senadora sair do hotel já com a certeza do nome do ministério que deveria comandar a partir do dia 1º de janeiro de 2023.
Contudo, isso não aconteceu. Já há dias, Lula tem conversado acerca do assunto com os caciques emedebistas.
A imprensa que cobre Brasília já noticiou que Lula propôs a Simone os ministérios do Meio Ambiente, Cidades e Planejamento, mas ela rejeitou a idéia.
Ela quis o ministério do Desenvolvimento Social, mas essa pasta ficou com Wellington Dias, ex-governador petista do Piauí.
Ainda de acordo com o Metropoles, na conversa desta sexta, Lula e Simone não chegaram a um acordo, daí ela foi embora e o assunto ficou para ser resolvido depois.
A intenção de Lula em convencer Simone a assumir um de seus ministérios ocorreu porque ela o apoiou no segundo turno da eleição.
Assim que discursou pela primeira vez como presidente eleito, com Simone ao lado, ele chamou a senadora de MS “companheira”. Dali em diante, era certo que a parlamentar integraria o governo do petista.
Pelas previsões de petistas e emedebistas, é o de que o ministério dela no governo seja divulgado na na terça-feira (27), data que o futuro chefe do Executivo informará os 16 nomes restantes para compor a nova Esplanada.
MINISTRA DA MULHER
Aparecida Gonçalves, especialista em gênero e violência contra a mulher, foi nomeada ontem, quinta-feira (22), a Ministra das Mulheres.
Ela mora em Campo Grande (MS), e, há tempos atua como consultora em políticas públicas.
Cida Gonçalves, como é conhecida atuou nos governos de Lula e Dilma e ainda no de Zeca do PT, enquanto ele era o governador de Mato Grosso do Sul.
FONTE: CORREIO DO ESTADO
