Em mais um desdobramento do caso Sophia de Jesus Ocampo, os processos disponíveis, apontam que o último inquérito policial com denúncias de mais uma agressão, foi protocolado dia 5 de janeiro e no dia 9 do mesmo mês os autos já estavam disponíveis. No dia 26 a menina veio a óbito.

A advogada Janice Andrade, que representa Jean Carlos Ocampo, o pai da vítima, explica que dentre todos os erros, o inquérito não foi protocolado em regime de urgência, o que teria acelerado o processo, além de não ter sido solicitada uma medida protetiva à criança, que poderia ter sido realizada na delegacia.

“Deu movimento apenas quando a criança veio a óbito, o pedido de urgência só veio após isso. Esse tipo de processo tem que ser distribuído no plantão judiciário, é um caso de emergência, quando se trata da proteção da vida de uma criança, foi distribuído na justiça como procedimento normal”.

O último inquérito foi quando o pai, Jean Carlos Ocampo, realizou novamente um boletim de ocorrência na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) quando a filha teve a perna quebrada em novembro e em depoimento a mãe, Stephanie de Jesus da Silva, declarou que a criança havia caído no banheiro e apenas trincado a tíbia. Justificou também que o pai estava querendo a guarda da filha e por isso teria feito a denúncia.

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO