Nesta quinta-feira, o governador do Estado, Eduardo Riedel, participou da solenidade que marca o início da concessão da rodovia estadual MS-112 e trechos das rodovias federais BR-158 e BR-436.
Durante seu discurso, o governador prestou homenagem a Carolina Peixoto, uma das quatro vítimas fatais do acidente de carro ocorrido no último dia 10, que matou mulheres de 28 e 29 anos.
Carolina tinha 28 anos, era engenheira civil, e desde 2019 trabalhava no Escritório de Parcerias Estratégicas da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica do Mato Grosso do Sul (Segov).
“Nós perdemos uma pessoa extremamente querida recentemente, integrante da equipe da EPE, e que fez parte desse projeto, que fez parte da construção do que nós vimos aqui. A Carol, engenheira, nova, brilhante, comprometida, trabalhou muito para que nós tivessemos o resultado aqui apresentado hoje”, declarou Riedel.
“Infelizmente, ela nos deixou. A gente não poderia deixar, nesse momento, de registrar a memória dela, de registrar a dedicação que ela teve. Ela sempre estará conosco. Que a gente possa, ao longo dessa estrada, sempre lembrar da Carol e tudo que ela fez pelo Mato Grosso do Sul”, concluiu.
O Governador entregou uma lembrança à Eliane Detoni, secretaria especial do EPE, e demais representantes do Escritório de Parcerias Estratégicas do Governo.
Acidente
Por volta das 20h30 do dia 10 de março, um grupo de cinco amigas de 28 e 29 anos seguia para a cidade de Rio Verde do Mato Grosso, localizada a 205 quilômetros da Capital, quando o veículo em que estavam, um Fiat Argo, bateu de frente em uma caminhonete Hilux. A colisão aconteceu na BR-163 na saída de Campo Grande para Cuiabá, na altura do KM 501.
Quatro das cinco amigas morreram no local. A quinta, Analu Mendes Mali, foi socorrida, e encaminhada para a Santa Casa de Campo Grande. Uma semana após o acidente, Analu recebeu alta do hospital.
O condutor da caminhonete, padre Wagner Divino de Souza, de 45 anos, sacerdote da Catedral Nossa Senhora da Abadia e Santo Antônio de Pádua, também foi socorrido e encaminhado ao hospital, sem ferimentos graves, e recebeu alta pouco depois.
Conforme informações preliminares apuradas pela Polícia Rodoviária Federal, a condutora do Argo, que morreu na tragédia, estaria fazendo uma ultrapassagem em faixa contínua.
Vítimas
Além de Carolina, morreram na tragédia Lais Morinigo Paim, Letícia de Mello da Silva e Kaena Guilhen Fernandes.
Kaena fazia faculdade de psicologia, trabalhava na recepção de uma clínica, e era presente na igreja. Frequentava a Catedral Nossa Senhora da Abadia e Santo Antônio, mesma Igreja do padre Wagner, que dirigia a caminhonete.
Letícia de Mello da Silva era bancária, e Lais Moriningo Paim trabalhava como administradora de uma empresa de locação de caçambas de Campo Grande.
FONTE: CORREIO DO ESTADO