Douglas já tinha esfaqueado amigo em churrasco

Douglas de Oliveira Felizardo, de 31 anos, assassinado a tiros, na noite dessa terça-feira (4), no Bairro Serra Azul, em Campo Grande, já tinha sofrido um atentado anterior, onde foi vítima de vários disparos, quando estava na companhia de mais três amigos.

O atentado que Douglas sofreu aconteceu em maio de 2022, no Bairro Jardim Colibri, quando na companhia de mais três pessoas, entre elas uma mulher, foram atingidos por vários disparos, na Rua Michel Calarge. Todos na época foram socorridos para a Santa Casa.

Em maio de 2011, Douglas esfaqueou um amigo duas vezes, durante um churrasco, no Bairro Jardim Tijuca. A vítima ficou internada na Santa Casa. Douglas tinha passagens por porte ilegal de arma de fogo, furto, tráfico de drogas e coação no curso do processo.

Sobre a execução de Douglas na noite de terça (4), a polícia já teria suspeitos para o crime, que fugiram logo após o assassinato, que aconteceu em uma lanchonete na Rua Rio Brilhante.

A execução

Douglas foi atingido por tiros, e levado com vida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), para atendimento, porém morreu no hospital. De acordo com informações, a proprietária da lanchonete colocava as cadeiras na varanda, para iniciar o atendimento, momento em que a vítima chegou.

O autor chegou logo depois, em um carro preto. Segundo testemunhas, o veículo seria um Chevrolet Astra. Com uma pistola ele então atirou várias vezes contra o homem e fugiu em seguida. De acordo com a polícia, foram mais de 10 disparos. Várias cápsulas de pistola 9mm ficaram ao solo.

“Eu não vou aguentar”, gritava o homem baleado durante atendimento, segundo populares. Um veículo Audi da vítima ficou no local. No carro não foi localizado nada de ilícito. Um veículo Peugeot que estava em frente à lanchonete, foi atingido por alguns dos tiros. Segundo a polícia, a vítima possui passagens policiais. Câmeras de imagens mostram o veículo Astra na região. A Polícia Militar faz diligências atrás do autor e a Polícia Civil investiga o caso.

 

 

FONTE: JORNAL DO ÔNIBUS MS