O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal) determinou nesta quarta-feira (5) que Monique Medeiros, acusada da morte do filho, Henry Borel, retorne para a prisão. O crime ocorreu em março de 2021

Conforme o Portal R7, a decisão atendeu a um recurso dos advogados do pai da criança, Leniel Borel, que atua como assistente de acusação no caso.

Munique ganhou a liberdade em agosto do ano passado após decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Ainda conforme o R7, Monique é ré no mesmo processo que o ex-namorado, o ex-vereador Dr. Jairinho, que continua preso preventivamente (sem prazo).

Na semana passada, a Justiça do Rio confirmou que o casal irá a júri popular pela morte da criança. Os desembargadores da 7ª Câmara Criminal da Capital incluíram mais crimes nas acusações contra Monique e Jairo.

Em nota, a defesa de Monique afirma que “recebe a decisão do ministro com respeito, destaca que apresentará esclarecimentos, pois foi pautada em um descumprimento de medida cautelar inexistente. Monique não utilizou as redes sociais quando proibida, além de não ter ameaçado qualquer testemunha no momento da prisão domiciliar. Estes fatos já foram esclarecidos há tempos, tratando-se de fake news”.

O caso

Henry Borel morreu aos 4 anos, em março de 2021. A polícia concluiu que a criança já estava sem vida ao sair do apartamento em que morava com a mãe e o padrasto na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, quando foi levada ao hospital.

Segundo o laudo do Instituto de Criminalística, o menino teve uma hemorragia interna provocada por uma laceração no fígado após ações violentas. Os exames identificaram 23 lesões no corpo da criança.

 

FONTE: TOPMIDIA NEWS