Máfia ligada ao tráfico de cocaína em Corumbá, região de fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia, sofreu um baque financeiro nesta terça-feira (1). Policiais federais foram às ruas da cidade e cumpriram mandados de busca e apreensão, efetuaran prisões e confiscaram ao menos R$ 4,2 milhões da organização, informou a assessoria de imprensa da instituição.
De acordo com a PF, embora sem divulgar nomes dos implicados com o bando, um comerciante da cidade ocultava “dinheiro e bens obtidos pela prática do tráfico internacional de drogas”.
Na operação tocada por ao menos 40 policiais federais, foram apreendidos 13 veículos, 9 imóveis, 1 motocicleta, 2 embarcações com reboque, R$ 264.764,00 em espécie, joias e 7 armas de fogo. Os bens somaram em torno de R$ 4,2 milhões de reais.
Durante a investida policial, três supostos integrantes da máfia foram presos por porte ilegal de arma.
Ainda segundo a assessoria da PF, o alvo da operação, o comerciante, seria ligado a um carregamento de cocaína interceptado em 2021 naquela cidade. Ele não foi preso, contudo, enfrenta processos judiciais por formação de organização criminosa, tráfico de droga e lavagem de dinheiro.
PONTA PORÃ
Ontem, segunda-feira (31), a PF prendeu um traficante paulista do PCC que passou mais de 15 anos escondido na fronteira com nome falso e operando o tráfico a partir de lá.
Os outros dois detidos foram flagrados com armas em situação ilegal, por isso acabaram presos por porte ilegal.
Na operação Iporã (Bonitinho, no idioma Guarani) ainda foram apreendidas três pistolas, dois revólveres, um rifle, 200 munições, R$ 50 mil em espécie, além de valores sequestrados e valores em conta corrente que ainda serão contabilizados, informou a Polícia Federal.
Bonitinho fugiu de São José do Rio Preto após ser condenado por tráfico com seu nome real: Lucas Barbosa de Almeida, mas em Ponta Porã, vivia com documentos falsos, com o nome de Lucas de Almeida Alencastro.
Em Ponta Porã, com documento falso, era bem relacionado e vivia tranquilamente com esposa e filhos, mas continuava a serviço do narcotráfico, principalmente atuando na lavagem de dinheiro.
FONTE: CORREIO DO ESTADO