A PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) ainda vai decidir se o militares presos durante a Operação Sucessione, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) nesta terça-feira (5), já que não houve a notificação do MPMS (Ministério Público Estadual) das prisões.
Segundo a assessoria, “por se tratar de uma investigação que não tem relação com a atividade deles como policiais militares, uma vez que estão na reserva remunerada, eles devem ser encaminhados para o presídio militar estadual e vão ficar à disposição da justiça.”
Ainda segundo a assessoria, “uma vez notificada, de acordo com o teor das acusações pode ser aberto procedimento administrativo.”, diz. Os policiais são acusados de participarem dos roubos de malotes do grupo rival na disputa do jogo do bicho, em Campo Grande.
No total foram expedidos 10 mandados de prisão e 13 mandados de busca e apreensão. Os mandados de prisão foram cumpridos em Campo Grande e Ponta Porã. O deputado Neno Razuk (PL) foi alvo da operação que cumpriu contra ele um mandado de busca e apreensão. Na casa do deputado foram apreendidos celulares, uma pistola e um tablete do filho de Neno Razuk.
Assessores do parlamentar também foram presos, entre eles, Diego Souza Nunes, o major aposentado da Polícia Militar Gilberto Luiz dos Santos, o ‘Barba’, além do sargento aposentado da PM, Manoel José Ribeiro, conhecido como ‘Manelão’.
FONTE: MIDIAMAX