O ano de 2023 foi marcado por avanços expressivos para Mato Grosso do Sul graças às gestões do governador Eduardo Riedel à frente do Estado, da prefeita Adriane Lopes no comando de Campo Grande, do conselheiro Jerson Domingos na presidência do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS) e do desembargador Sérgio Martins na direção do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS).

Riedel conseguiu superar os desafios do primeiro ano como governador, enquanto Adriane Lopes fortaleceu sua gestão na administração da Capital. Já Jerson Domingos deu um choque de gestão na Corte de Contas, e Sérgio Martins investiu na ampliação dos recursos tecnológicos do Poder Judiciário.

O governador avançou no processo de transformação digital, de inteligência de dados, com comunicação integrada e regional, bem como na condução política, com foco nas emendas estaduais e federais e no fortalecimento do escritório em Brasília (DF).

Na parte da segurança, uma das novidades foi o programa Mulher Segura, que busca reprimir a violência doméstica, enquanto na economia os destaques foram a redução da carga tributária e a modernização na fiscalização das mercadorias em trânsito.

Já na área da administração, entre as grandes realizações está o sistema de processo administrativo eletrônico, enquanto na saúde o destaque foi o programa Saúde Digital e os hospitais regionais de portas abertas ao ensino.

A área de assistência social e de direitos humanos focou na reestruturação do Vale Universidade Indígena, assim como na modernização dos programas sociais, entre eles o Mais Social e o Energia Social. Na área da educação, os programas de sucesso foram o MS Alfabetiza, a ampliação de escolas em tempo integral e as reformas das unidades da Rede Estadual de Ensino (REE).

No caso do turismo, do esporte, da cultura e da cidadania, destacaram-se o programa MS Cultura, a nova roupagem dos festivais e o MS Ao Vivo, que trouxe atrações nacionais. Na habitação, destacou-se o Bônus Moradia, que recebeu premiação nacional.

Já na área de meio ambiente, sobressaíram a ampliação do programa de carbono neutro, que chegou à agricultura familiar, e a criação da 1ª Lei do Pantanal, para conservação, proteção, restauração e exploração ecologicamente sustentável do bioma.

Campo Grande

Já a prefeita Adriane Lopes teve um ano de reforço da sua gestão, com destaque para o compromisso de organização interna, resolvendo questões financeiras e aprimorando a eficiência dos serviços oferecidos à população. Ao longo do ano, ela reformou escolas municipais, ampliou salas de aula e trocou o mobiliário.

Adriane Lopes ainda ampliou a drenagem e a pavimentação de vários bairros da cidade, muitas vezes em parceria com o Estado, com a União e com a bancada federal no Congresso Nacional.

Entre os destaques está a inauguração da usina móvel de pavimentação asfáltica, criada para reduzir custos no serviço de pavimentação.

Na área da assistência social, Adriane destacou a rapidez da equipe na resposta às demandas, como no caso do incêndio na comunidade do Mandela, ocorrido em novembro do ano passado, com 100 famílias já cadastradas para a casa própria.

A saúde também foi uma área que recebeu atenção especial em 2023, com a revitalização de 30 unidades de saúde e o anúncio da construção de um hospital municipal, que terá 50 salas de especialidades e 250 leitos.

Corte de contas

No caso do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul, o conselheiro Jerson Domingos precisou dar um choque de gestão para tirar o foco do fato de três conselheiros – Iran Coelho, Waldir Neves e Ronaldo Chadid – terem sido afastados sob suspeita de corrupção no fim de 2022.

Ele tomou algumas medidas que projetaram a Corte de Contas como referência nacional, tais como as operações na saúde e na educação, para a primeira infância e o meio ambiente, com o embargo das obras nas estradas que cortam o Pantanal de Mato Grosso do Sul.

No caso da educação, o TCE-MS deu início à construção dos Planos Municipais da Primeira Infância (PMPI), um instrumento político e técnico cuja criação é recomendada pelo Marco Legal da Primeira Infância (lei aprovada em 2016), como forma de assegurar que cada município brasileiro cumpra seu dever de priorizar a garantia dos direitos das crianças.

Tribunal de Justiça

Empossado no início do ano passado como presidente do TJMS, após ter sido eleito por unanimidade, o desembargador Sérgio Martins priorizou o investimento em robôs e em inteligência artificial (IA), trazendo benefícios para a população sul-mato-grossense, que precisa da agilidade do Judiciário.

Entre os pilares da sua gestão estão a disponibilização de suporte e fazer com que os cartórios, os servidores e as pessoas tenham mais facilidade para trabalhar com equipamentos, com auxílio das tecnologias.

Graças a isso, a Central de Processamento Eletrônico (CPE) do TJMS recebeu o Prêmio de Inovação, na categoria Inovação na Gestão, na 4ª edição do Prêmio de Inovação do J.EX. Também no ano passado, o TJMS foi agraciado com o selo Prata do Prêmio CNJ de Qualidade 2023.

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO