Uma mulher que não teve identidade revelada, foi presa pelos agentes da Polícia Federal (PF), suspeita de contrabandear cigarros eletrônicos, em Três Lagoas, a 326 quilômetros de Campo Grande. De acordo com a polícia, a mulher contrabandeava produtos de tabaco aquecido de São Paulo para o Mato Grosso do Sul.
A ação faz parte da Operação Fake Student, deflagrada na manhã de hoje.
De acordo com a PF, a mulher transportava cigarros eletrônicos em um compartimento oculto de seu veículo. Durante a ação, foi constatado que a suspeita participava de uma revenda de equipamentos que são proibidos no país.
Ainda de acordo com PF, foi cumprido em um estabelecimento que comercializava os produtos de São Paulo um mandado de busca e apreensão.
A quantidade de cigarros eletrônicos apreendidas não foi divulgada. A Polícia Federal informou que as investigações continuam em busca de identificar mais envolvidos.
Proibição
Na última sexta-feira (19), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu uma nota relatando a proibição de cigarros eletrônicos no país. Com isso, continua proibida a fabricação, importação e comercialização do produto em território nacional.
A Anvisa ainda divulgou ontem (24), a resolução que proíbe a fabricação, importação, comercialização e o armazenamento de dispositivos eletrônicos.
O documento emitido define que dispositivos eletrônicos são um “produto fumígeno cuja geração de emissões é feita com auxílio de um sistema alimentado por eletricidade, bateria ou outra fonte não combustível, que mimetiza o ato de fumar”.
Neste caso, o texto define que produtos descartáveis ou reutilizáveis, como compostos de e-cigs, electronic nicotine delivery systems, e-pod, pen-drive, pod, vapes, produto de tabaco aquecido, heated tobacco product e vaporizadores, estão proibidos no Brasil.
FONTE: CORREIO DO ESTADO