Com a mãe no veículo, ao realizar uma ultrapassagem indevida, foi parado por agentes da Polícia Rodoviária Federal, na BR-163, em Naviraí. Enquanto conversava com os agentes acabou confessando que possuía pendências com a Justiça que o implicava no quebra-quebra em Brasília no dia (8/1) de 2023.
A reportagem do Correio do Estado apurou com a Polícia Rodoviária Federal que o homem preso tem 31 anos, é natural do interior de São Paulo, entretanto residia no interior do Mato Grosso (MT).
A prisão ocorreu na manhã desta quarta-feira (22), conforme levantado pela jornalista Andréia Sadi, no G1, no momento da abordagem ele confessou que rompeu a tornozeleira eletrônica no dia anterior e estava tentando sair do país e fugir na Argentina.
Durante a conversa, a mãe informou que estava acompanhando o filho que pretendia deixar o país para burlar uma possível condenação. Ao ser encaminhado para a delegacia, a polícia constatou que no nome do homem havia um mandado de prisão emito pelo Superior Tribunal Federal (STF).
Atos Golpistas
Segundo o Superior Tribunal Federal, mais de 1.400 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público após os atos de oito de janeiro, destes 216 pessoas foram condenadas em penas que variam de 3 a 17 anos, pelos seguintes crimes:
- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito,
- Golpe de Estado,
- Dano qualificado,
- Associação criminosa,
- Incitação ao crime,
- Destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
27ª fase da operação lesa-pátria financiadores
Na manhã desta quinta-feira (23), a Polícia Federal deflagrou mais uma fase da operação com foco de identificar os financiadores dos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023, em Brasília que teve o prédio dos Três Poderes invadido e depredado.
Mandados judiciais
- 18 mandados de busca e apreensão;
- 2 de monitoramento eletrônico )tornozeleira eletrônica), expedidos pelo Supremo Tribunal;
Nesta fase da operação a ação ocorreu no Paraná com 7 alvos, Mato Grosso com 1 alvo e Rondônia com 2 alvos.
Outras fases
Em fases anteriores, conforme noticiado pelo Correio do Estado, empresários foram alvos em Mato Grosso do Sul, apontados como financiadores dos atos golpistas que culminaram com a invasão da sede dos Três Poderes em Brasília.
FONTE: CORREIO DO ESTADO