Antes mesmo da maior apreensão de maconha do ano até então – as 26 toneladas encontradas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Dourados na noite de terça-feira (28) -, o total dessa droga apreendido em Mato Grosso do Sul, entre janeiro e maio de 2024, já é o maior índice registrado desde 2021 para os cinco primeiros meses do ano.
Balanço da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) mostram que, essas 26 toneladas apreendidas na rodovia MS-295 entre Iguatemi e Eldorado, somam-se a outros 188.445,713 kg de maconha já retiradas de circulação em Mato Grosso do Sul.
Conforme os dados, o recorde de apreensões anuais em MS ainda é de 2020, quando 765.771,574 toneladas de maconha foram apreendidas no Estado, com índices em queda desde então.
Entretanto, o total retirado de circulação há quatro anos entre janeiro e maio (174.743.207 kg) também foi menor do que o montante apreendido até então pelas polícias de MS nos cinco primeiros meses deste 2024.
Maio agitado
Se contado até maio, a tendência decrescente, ou seja, a queda na quantidade apreendida, é encabeçada por 2021, com as apreensões deste ano fazendo os índices subirem mais uma vez.
Confira abaixo os totais retirados de circulação até o 5º mês:
- 2021| 289.775.805
- 2022| 135.591.728
- 2023| 109.679.234,05
- 2024| 188.445,713 + 26 toneladas (214.445,713 quilos totais)
Como bem acompanhou o Correio do Estado, só a primeira semana deste mês (entre segunda e quinta-feira, 06 e 09 de maio) mostra um começo mensal com altos volumes dessa substância apreendida, sendo mais de 36 toneladas em três dias.
Se comparados os últimos cinco anos, com 94.949.296 kg de maconha apreendidos em maio deste ano, mostram que o índice deste 5º mês se destaca das médias registradas para este mês desde 2020.
Antes disso, as apreensões deste mês foram:
- 2020: 78.201,972
- 2021: 71.161,546
- 2023: 61.042,473
- 2022: 39.680,941
Como bem evidencia o gráfico de balanço da Sejusp, 2020, que segue sendo o ano de apreensões recorde, teve aumento no volume da substância apreendida a partir de maio, com o pico mensal indo para junho daquele ano, quando 138.379,82 kg foram retirados de circulação só no sexto mês daquele ano
FONTE: CORREIO DO ESTADO