O mês de agosto terminou concretizando aquilo que as autoridades previam e temiam: calamidade e muitos focos ativos de incêndios em todo o Mato Grosso do Sul. Até mesmo as frentes frias que colaboraram com os trabalhos de combate em algumas regiões foram insuficientes para zerar os focos e assim, agosto fechou como o mês mais crítico de 2024 até o momento.

Conforme o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), agosto registrou 4.648 focos ativos de incêndio, duas vezes mais que o registrado em junho, que até então era o mês mais crítico, com 2.737 focos. O número alarmante supera, inclusive, agosto de 2020, considerado o pior ano para a fauna e flora de Mato Grosso do Sul em relação aos incêndios em vegetação.

O motivo, claro, são as ondas de calor, baixa umidade relativa do ar e ventos intensos, cenário que não deve mudar agora em setembro. Como já anunciado antes, só estamos na metade de um trimestre que deixa em alerta as autoridades para as possibilidades de ainda mais focos de incêndios no estado.

Com prospecções negativas para setembro, o Governo de Mato Grosso do Sul anunciou, em 22 de agosto, que haverá uma ampliação de pessoal para as regiões do Cerrado, costa leste, sul e norte do estado, já que o Pantanal não é mais a única região com queimadas em vegetação.

 

FONTE: MIDIAMAX