Os Jogos da Melhor Idade de Mato Grosso do Sul estão sendo realizados em Três Lagoas, com competições que começaram em 26 de agosto e se estendem até 1° de setembro. As modalidades em disputa nesta fase incluem bocha e voleibol adaptado, com a participação de 29 municípios do estado. No total, 750 participantes estão envolvidos, distribuídos nas categorias de voleibol adaptado nas faixas etárias 50+, 60+ e 70+, e bocha para as categorias 60+ e 70+.

A competição é organizada pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer) e da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura). Esta é a segunda etapa das competições; a primeira ocorreu em Campo Grande, entre os dias 16 e 18 de abril, com disputas em nove modalidades individuais e em duplas: dama, dança de salão, dominó, malha, sinuca, tênis de mesa, truco, xadrez e atletismo.

Os Jogos da Melhor Idade proporcionam um momento de socialização para as pessoas idosas, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos atletas seniores, além de promover autoestima e saúde mental.

Rosani Erthal, de 62 anos, aposentada como professora de Direito e residente em Dourados, joga voleibol adaptado há seis anos e destaca a importância do esporte em sua vida. “Conheci o vôlei no Ceper do Primeiro Plano em Dourados. A atividade física é muito importante para a nossa idade e, a cada dia, vamos melhorando. Não é algo que se aprende da noite para o dia; é preciso treinar diariamente. O esporte foi muito bom para a minha saúde—sou saudável e não tenho nenhuma doença. Quando eu estava no segundo grau em Niterói, no Rio de Janeiro, com 15 ou 16 anos, jogava na interclasse. Depois de muitos anos, nunca imaginei que voltaria a jogar vôlei. Este é o segundo ano que participo, e no ano passado ficamos em terceiro lugar, enquanto os homens ficaram em primeiro”.

Romilda Crim, de 78 anos, residente em Maracaju, participa dos Jogos como atleta de bocha e comenta como conheceu a modalidade. “Estou no esporte há uns 20 anos. Comecei participando do vôlei adaptado, onde fui capitã por muito tempo, mas com a idade, não pude continuar e migrei para a bocha. Estou gostando muito. Hoje jogamos e fomos bem na partida. Estou torcendo para que continuemos assim. Esses jogos são ótimos, pois conhecemos novas pessoas, estamos hospedados em um bom hotel, e estou aproveitando bastante”.

 

FONTE: Bel Manvailer, Comunicação Setesc