O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, participa da cerimônia de lançamento da pedra fundamental da fábrica de celulose da empresa Arauco, em Inocência, nesta quarta-feira (9). A solenidade deve começar a partir das 10h30 (horário de MS).
A obra integra o projeto Sucuriú, que investe 4,6 bilhões de dólares no país. O investimento inclui a construção de uma planta com capacidade de produção de 3,5 milhões de toneladas de fibra curta de celulose ao ano.
A etapa de terraplanagem começou em 2024 e a previsão de entrada em operação é no final de 2027.
Durante as obras, a Arauco vai oferecer capacitação e gerar mais de 14 mil oportunidades de trabalho. Depois, a expectativa é que o Projeto Sucuriú empregará cerca de 6 mil pessoas nas unidades florestal, fábrica e operações de logística.
Para ter matéria-prima, cerca de 400 mil hectares de eucaliptos já foram ou serão plantados no entorno.
Além de celulose, a previsão é de que o Projeto Sucuriú, que ficará às margens do rio como mesmo nome, produza eletricidade em larga escala e em um ciclo fechado (completo), com capacidade de geração superior a 400 megawatts (MW) e aproximadamente 200 MW destinados à demanda de consumo interno.
O excedente, suficiente para abastecer uma cidade com mais de 800 mil habitantes, será fornecido ao sistema de comercialização de energia elétrica nacional.
Antes mesmo de iniciar as obras da primeira etapa a direção da Arauco já fala em dobrar a capacidade de produção em uma segunda fase.
No país desde 2002, a Arauco atua nos segmentos Florestal e de Madeiras e conta com cinco unidades industriais brasileiras. A unidade de Inocência será a primeira fábrica de celulose branqueada.
Vale da Celulose
Atualmente existem três fábricas de celulose em atividade em Mato Grosso do Sul. A primeira, da Suzano, opera desde 2009 em Três Lagoas. A segunda, a Eldorado, do grupo J&F, na mesma cidade, funciona desde 2012. A terceira é a da Suzano de Ribas do Rio Pardo.
E, além do projeto da Arauco em Inocência, existem estudos para instalação de uma quinta unidade, desta vez em Água Clara, que deve ser erguida pela Bracell.
Fonte: Correio do Estado