Choque mata traficante e apreende 490kg de maconha avaliada em R$ 630 mil

Homem, não identificado, foi morto por policiais militares do Batalhão de Choque, nesta segunda-feira (15), na fronteira Brasil/Paraguai, em Paranhos, município fronteiriço localizado a 462 quilômetros de Campo Grande.

Ele estava portando maconha dentro de um veículo Ford/Fiesta e reagiu à abordagem da Polícia Militar, na rodovia MS – 295, durante a “Operação Fronteiras e Divisas Integradas I”.

O traficante não obedeceu à ordem de parada dos policiais e fugiu, em velocidade superior a 100 km/h. Em certo momento, abandonou o carro às margens da rodovia MS-295 e fugiu correndo, portando arma de fogo.

Os militares conseguiram alcançar o homem, mas ele não obedeceu às ordens de rendição e apontou a arma para os policiais, que revidaram e acertaram o criminoso.

Durante a perseguição, os policiais também interceptaram um veículo Renault/Logan, que portava maconha com embalagens idênticas às transportadas no automóvel Ford/Fiesta.

Condutor do veículo, David da Costa, de 19 anos, acatou à ordem de parada dos policiais e foi preso sem esboçar resistência. Ao todo, os dois veículos portavam 490,03 kg de maconha, avaliada em R$ 630 mil.

David revelou ter sido contratado por R$ 7.000,00 para transportar a droga de Mato Grosso do Sul para o Paraná e diz não conhecer o rapaz que conduzia o Ford/Fiesta.

A carga ilícita, revólver calibre 38 e os dois veículos foram apreendidos e encaminhados para a Delegacia de Paranhos.

NÚMEROS

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apontam que 59 pessoas morreram em confronto com agentes de Estado, de 1º de janeiro a 16 de maio de 2023, em Mato Grosso do Sul.

Desse número, 8 ocorreram em janeiro, 18 em fevereiro, 7 em março, 19 em abril e 7 em maio. São 25 mortos em Campo Grande e 34 no interior.

De acordo com o tenente-coronel da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Augusto Regalo, mortes registradas em confronto policial são classificadas como homicídio decorrente de oposição à intervenção policial.

FONTE: CORREIO DO ESTADO